E tudo acaba em Esfiha, mesmo que o brasileiro adore uma pizza. O que tem se percebido, nos últimos anos, é que uma outra iguaria, com características muito parecidas, como a massa redonda e diversos recheios entrou na competição.
Com diâmetro menor, a esfiha caiu no gosto popular dos brasileiros e disputa lado a lado com a pizza. O que percebe-se é que o famoso ditado “E tudo acaba em pizza” está virando mesmo coisa do passado, pois há fortes indícios de que a esfiha chegou mesmo para ficar. A grande contribuição por este feito vem do aumento do número de restaurantes sírio-libaneses que aproximou a população tanto da esfiha, como do kibe, tabule e coalhada seca.
A origem da esfiha remonta ao Líbano. Primeiramente o Iraque, que passou a cultivar trigo, cevada, pistache, nozes, romãs e figos, criou o pão chato e redondo.
Depois no Líbano surgiu o hábito de cobrir o pão com carne e cebola: nascia assim a esfiha aberta. Posteriormente, já no mundo ocidental, a esfiha começou a ser fechada. De lá para cá, muitos ingredientes foram acrescentados para incrementar ainda mais o sabor, como a hortelã que dá um toque especial ao quitute.
As esfihas originais eram feitas de carne de carneiro, mas com as diversas adaptações, mas, hoje, são produzidas com carne moída, frango, queijo… Esta iguaria é uma espécie de disco de massa assada preparada à base de fermento, sal, gordura, farinha de trigo, óleo, ovos e o recheio desejado, praticamente a mesma receita da pizza, mas com uma grande diferença na hora de por a mão no bolso.
Com preços acessíveis e com sabor característico, as esfihas são alternativas tanto para um lanche rápido, quanto para uma refeição.
Apesar de não ter origem brasileira, ela já se tornou um dos quitutes mais apreciados pelos brasileiros, que chegam até trocar a famosa pizza de sábado à noite por esta iguaria. Com elevada popularidade as esfihas são práticas, pois dispensam a necessidade de talheres e podem ser apreciadas com as mãos mesmo. Sem mistério!
Fonte: cliqueagosto.r7.com