Ganache, uma excelência “acidental”. Fazer bolo é um dos primeiros desafios que desde cedo as meninas se aventuram a realizar.

Do bolo de caixinha, bem mais prático e com menos chance de errar até os tradicionais; batidos à mão ou na batedeira, exalam aquele cheirinho gostoso nas tardes domingueiras. Normalmente é sucesso na certa!

Mas tem uma receita de cobertura que dá aquele toque finalíssimo ao bolo e que é o estágio final de uma boa “boleira”: o bolo com cobertura de ganache. Isso mesmo, aquele bolo que a cobertura é feita com chocolate e é bem lisinha, que parece até ser de cera e que a gente fica com dó de comer.

A história de sua origem é bem interessante e conta que um simples deslize resultou neste que é um dos mais tradicionais doces franceses.

A explicação mais provável sobre a origem do creme ganache surgiu por volta de 1950, quando um aprendiz chocolatier pega de forma desajeitada o creme de leite fervido e o derrama involuntariamente sobre o chocolate. O mestre chocolatier entra em pânico diante do desastre e trata seu pupilo de ganache, termo francês usado para designar uma pessoa incapaz; um estúpido.

Porém, a mistura, antes de ser desprezada, foi mexida e a massa lisa, brilhante e cremosa foi aprovada pelo mestre. Hoje, o preparo é um clássico dos doces da França e pode ter aromas diversificados, inclusive de frutas.

“Como a receita é bem básica, pode ser acrescida de mel, ervas aromáticas, especiarias, licores e até purê de frutas para ganhar outras nuances”, explica Samara Coelho, professora do Centro de Gastronomia do Senac São Paulo.

A ideia original sugere o uso do creme de leite fresco, mas algumas confeiteiras preferem a opção pasteurizada para garantir maior durabilidade ao doce.

Fonte: kibe-cozinhandocomamigos.blogspot.com.br