As famosas broinhas de fubá são tradicionais e acompanham um delicioso café preto ou mesmo um chá. Lembram o gosto da infância quando as avós faziam a iguaria para esperar seus netos.
A história da broa de fubá tem várias histórias que explicam sua origem, mas o que se sabe é que com a chegada dos portugueses e dos africanos o uso do milho foi ampliado e os índios passaram a usar o fubá na culinária.
A palavra fubá, inclusive, é de origem angolana. No entanto, ele só passou a ser difundido em Minas Gerais e São Paulo com o vai e vem dos tropeiros, que plantavam no caminho de suas viagens espécies capazes de serem colhidas apenas três meses depois de semeadas. Segundo o antropólogo e folclorista mineiro Saul Alves Martins, a receita da broa de fubá teria sido introduzida por imigrantes norte-americanos em 1865. Daí o nome broa, que nada mais seria que a adaptação brasileira de bread (pão em inglês).
No entanto, em 1733, Domingos de Souza Braga registrou seus gastos domésticos em um livro, que hoje serve como importante documento sobre a vida em Vila Rica – atual Ouro Preto – naqueles tempos. Entre suas aquisições, lá estavam “treze broas”. Ou seja, por aqui o bolo de fubá já era consumido pelo menos um século antes dos sulistas americanos descritos por Martins. Considerada uma iguaria caipira, a broa passou anos acanhada sendo somente coadjuvante nas mesas brasileiras.
Só no século XIX começou a figurar à mesa dos senhores de fazenda. A receita pode ser doce ou salgada, tudo depende da criatividade e do gosto de cada um. Os ingredientes são fáceis de encontrar e o tempo de preparo é rápido. E na Pantucci elas são uma delícia!
Fonte: www.odiarioonline.com.br