Como surgiu os doces juninos e julinos
Quentão e vinho quente
São as bebidinhas que esquentam o arraiá nas regiões onde o frio bate em junho e julho. A mistura do quentão leva gengibre, cravo, canela, fervidos com pinga. O vinho quente combina o tinto seco, açúcar, cravo, canela e maçã.
Maçã do Amor
A deliciosa fruta caramelizada espetada com um palito ao meio foi criada e batizada de maçã do amor pela família de imigrantes espanhóis Farre Martinez. A receita, patenteada em São Paulo, no ano de 1959, teve inspiração nas sobremesas carameladas típicas da China.
Maria-Mole
Gelatina incolor, claras em neve, coco ralado e açúcar são os ingredientes essenciais que dão consistência a maria-mole, um dos quitutes tradicionais nas festas juninas.
Pé-de-moleque
A junção da rapadura com o amendoim deu origem ao pé-de-moleque. A cidade mineira Piranguinho é a mais famosa na produção do doce artesanal. Não é à toa que todos os anos, em junho, é realizada uma festa dedicada ao quitute.
Paçoca
A tradicional paçoquinha junina feita com amendoim já existia no século XVI. Hoje, se modernizou e ganhou variações como bolo, torta e até sorvete.
Canjica
Os nomes de alguns quitutes juninos variam de região para região: a canjica do Sudeste (foto), por exemplo, é o mungunzá dos nordestinos.
Arroz doce
Grãos de arroz cozidos no leite, temperados com açúcar, cravo e canela. O arroz-doce, clássico nas festas juninas brasileiras, não surgiu em Portugal, ao contrário do que muita gente pensa. Veio da Ásia, berço também das especiarias que lhe dão sabor.
Nega maluca
Segundo a lenda, Nega Maluca era uma escrava que não sabia falar português e levou esse nome porque ninguém entendia nada do que ela falava. Certo dia, ela se atrapalhou e derramou chocolate acidentalmente na receita de bolo e acabou criando essa delícia que levou o seu apelido.