Delícia para fazer bolos, sobremesas ou até dar aquele sabor extra às bebidas

É um longo processo, dividido em três etapas. Na primeira delas, chamada de preparo e padronização, a matéria-prima ordenhada das vacas é preaquecida a 45ºC e colocada em uma grande centrífuga, que separa a gordura do resto do leite. Essa gordura é, então, devolvida ao leite na proporção desejada: 26% no caso do leite integral, zero para o leite desnatado. Depois de duas pasteurizações (processo que elimina as bactérias), começa a segunda etapa: a concentração. Em uma máquina chamada de concentrador tubular, o leite vai escorrendo em filmes finos em uma série de tubos por onde passa vapor. Isso faz com que ele perca água e vire uma pasta. Para obter leite condensado, basta acrescentar açúcar. No caso do leite em pó, é necessária uma última etapa, a secagem: a pasta é borrifada na forma de uma fina nuvem de gotículas em uma câmara fechada, cheia de ar quente e seco, como uma sauna.

Quando as gotículas chegam ao piso, já perderam quase toda a água e caem em forma de pó. “Aí basta recolher e envasar, adicionando gás nitrogênio para impedir a oxidação da gordura”, diz o engenheiro de alimentos Rômulo Rocha, de uma empresa de laticínios.

O primeiro a produzir leite em pó para vender foi o químico russo M.Dirchorr, em 1832. Para fabricar o leite em pó, as indústrias fervem o líquido. A água evapora e o leite fica grosso. Essa pasta é lançada em jatos de spray num tanque fechado cheio de ar quente. O calor faz com que o restinho de umidade evapore. Ficam só as substâncias nutritivas, na forma de grãos. Quando você dissolve o leite na água, simplesmente devolve a umidade que a indústria tirou.

Fonte: estacomtudo.blogspot.com.br e mundoestranho.abril.com.br