Popular durante o ano inteiro, o bombom nem sempre foi um doce tão acessível.

No passado, ele fazia parte apenas do cotidiano aristocrático, por ser considerado uma verdadeira joia feita por mãos habilidosas. Esse processo se deu em razão da exclusividade do plantio de cacau, na Europa, no século XVI, que permitia o consumo do chocolate aos integrantes da realeza.

Com o aumento das plantações de cacaueiro, o quitute alcançou novos consumidores no velho continente. Já em terras brasileiras, ele chegou, no século XVII, pelas mãos dos colonizadores portugueses, mantendo a sofisticação europeia. Desde o surgimento das primeiras casas importadoras de chocolates franceses e suíços, por aqui, os bombons eram considerados os produtos mais nobres.

“Por ser recheado, seu processo de fabricação era mais demorado e o custo mais elevado. Até os anos 1940, o bombom era coisa fina e cara”, explica Ricardo Prada, no livro Lacta 100 Anos, Muito Prazer.

Com as novas tecnologias empregadas nas máquinas de fabricação de chocolate, o trabalho manual foi reproduzido. A partir disso, ocorreu o aumento da escala de produção do doce, que rapidamente caiu no gosto popular e se tornou uma das formas preferidas de consumo de chocolate até os dias de hoje.

 

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