Doce Carolina
Os profiteroles, nesta época, eram feitos com a pâte a choux e coberto com calda de açúcar. Este doce se perpetuou na França tornando-se popular até os dias atuais, há quem diga que os profiteroles estão para os franceses o que os brigadeiros estão para os brasileiros.
Como tudo no mundo se transforma e se adapta, no século XIX, os profiteroles sofreram uma releitura feita pelo maior especialista em pâte a choux que existiu – Antoine Careme, um chef francês que aperfeiçoou os profiteroles recheando–os com o créme patissière (creme usado nos sonhos de padaria) ou créme chiboust (creme patissière acrescido de rum e merengue) e coberto com fondant de açúcar ou calda de chocolate, modificou também o formato que passaram a ser compridos como um dedo.
Apesar da releitura, seguiu com nome de profiteroles. Vinte anos após a morte do chef Antoine Careme, surgiu o nome éclair – significa relâmpago em francês – que numa propaganda do doce nas confeitarias francesas, dizia-se que ao provar os profiteroles que de tão bom, se comia num relâmpago e assim os profiteroles com a releitura de Careme passaram a ser chamados de éclair e surgiu o ditado popular francês: “Et un bon éclair se dévore toujours en un éclair!” (E uma boa bomba se devora sempre em um relâmpago).
No Brasil adotamos o nome bomba para o éclair, dos países ocidentais somente o Brasil e Espanha não adotam o nome original do doce, sendo chamado na Espanha de Papito.
E no Brasil foi feita uma releitura onde a bomba voltou ao formato original, foi recheada com doce de leite e passou a ser chamada de Carolina.
Fonte: www.facebook.com/vivendoemdelicias