E agora a ciência diz que o amor – ou a dependência – pelo café pode ter a ver com o DNA.

Um estudo realizado por universidades italianas e holandesas relacionou o vício ao PDSS2, um gene que decide se uma pessoa vai ou não se viciar na bebida.

Os pesquisadores estudaram o DNA de 1.207 italianos e 1.731 holandeses. Ao serem questionados a respeito do consumo de café, os holandeses se mostraram consumidores mais assíduos da bebida. Porém, os participantes com mais PDSS2, independentemente de sua nacionalidade, tendiam a beber menos café.

O gene, ao que tudo indica, é responsável por uma metabolização mais lenta da cafeína. Por causa disso, quem possui maiores níveis do PDSS2 em seu DNA costuma beber menos café, uma vez que os sintomas relacionados à ingestão de cafeína permanecem no organismo por mais tempo. Já quem tem o PDSS2 em menor quantidade sente mais falta do café e acaba consumindo algumas xícaras extras.

Tendo ou não o tal gene no organismo, o ideal é não consumir mais do que 200 miligramas de café por dia, ou quatro xícaras de 50 ml, recomenda o Instituto de Informação Científica sobre Café (Isic). Sem exagero, o café oferece uma série de benefícios: tem efeito estimulante, melhora a concentração e o desempenho nos exercícios físicos, ajuda a emagrecer, protege o sistema respiratório, previne o Parkinson e diminui o risco de depressão.

Porém, em grande quantidade, o café tende a ser prejudicial. O excesso de cafeína pode causar transtorno mental temporário e síndrome de abstinência. Inquietação, nervosismo, excitação, rubor, desconforto gastrointestinal, espasmos musculares, confusão na fala, insônia e alteração do ritmo cardíaco são alguns dos sintomas da intoxicação pelo café. Quem exagerou na dose e precisa dar um tempo na bebida também pode sofrer os efeitos da abstinência, como fadiga, dor de cabeça, dificuldade em se concentrar e depressão leve. Porém, a boa notícia, é que os sintomas são transitórios. Então, depois de passada a intoxicação, vale a pena tomar um pouco menos de café e curtir apenas o lado bom da bebida.

 

 

Fonte: http://www.bayerjovens.com.br