Para os amantes da boa mesa, não há refeição completa sem uma taça de vinho.
E para a alegria dos amantes da bebida, não param de surgir novas pesquisas que atestam os benefícios do vinho para a saúde.
Os resultados das pesquisas mais recentes são impressionantes e sugerem que o vinho pode promover uma vida útil mais longa, proteger contra certos tipos de câncer, melhorar a saúde mental e ainda fornecer benefícios para o coração.
Vinho branco ou vinho tinto?
A maioria dos dados incluídos neste texto refere-se ao vinho tinto, isso porque pesquisas mostram que ele contém cerca de 10 vezes mais polifenóis que o vinho branco. Os polifenóis são as substâncias presentes no vinho que trazem benefícios à nossa saúde. Acredita-se que o vinho tinto seja mais rico nestas substâncias porque durante seu processo de produção, a uva é macerada por semanas junto com a pele, ao contrário do vinho branco. É na pele das uvas que estão as maiores concentrações de polifenóis.
No entanto, um estudo publicado pelo Journal of Agricultural & Food Chemistry, concluiu pela primeira vez que o vinho branco pode fornecer as mesmas qualidades cardioprotetoras que o vinho tinto. Outras pesquisas ainda estão sendo realizadas para confirmar estes benefícios do vinho branco.
Apreciamos os benefícios do vinho desde a antiguidade
De acordo com pesquisa feita pela Cornell University, arqueólogos datam o cultivo de uva e a produção de vinho para algum momento entre 6.000 e 4.000 AC, quando apenas aristocratas e membros do clero e da realeza podiam aproveitar da bebida.
No livro The Oxford Companion to Wine, Jancis Robertson escreveu que antigos papiros egípcios de 2200 AC são os documentos mais antigos que mencionam o vinho como um medicamento feito pelo homem.
Hipócrates, considerado como o “pai da medicina ocidental”, promovia o vinho como parte de uma dieta saudável. Ele alegava que o vinho era bom para desinfetar feridas, para aliviar a dor durante o parto, para os sintomas de diarreia e letargia, e ainda para se misturar medicamentos e facilitar a ingestão destes pelos pacientes.