Na Índia do século 5, aproximadamente.
Foi lá que se desenvolveu a técnica de solidificar o caldo extraído da cana-de-açúcar e transformá-lo em cristais granulados. Um dos primeiros nomes que a novidade recebeu foi “sarkara”, que significa, em sânscrito, “areia grossa”. A partir do século 7,quando os árabes chegaram à Índia, eles desenvolveram novos processos de fabricação e o levaram ao Oriente Médio. Mais tarde, com as Cruzadas,o açúcar chegou à Europa, onde virou um luxo. Como o cultivo no continente era difícil,o produto ganhou status de especiaria de alto custo, exclusiva da nobreza. A partir do século 15, as Grandes Navegações apresentaram aos europeus terrenos propícios para o cultivo, primeiro na Ilha da Madeira e nas Ilhas Canárias e depois no Brasil.O país se tornaria um gigantesco produtor – realidade que dura até hoje, já que mais da metade do açúcar vendido no mundo sai daqui.
Pré-história açucareira
A cana surgiu na Ásia e há registros de que os chineses a usavam como alimento há mais de 5 mil anos. Eles tentaram solidificar o xarope da cana em processos de secagem ao sol, mas nunca tiveram sucesso, como os indianos teriam tempos depois
Família doce
Aquilo que chamamos comumente de açúcar são cristais de sacarose, um carboidrato composto de uma molécula de glicose e uma de frutose. A frutose é o açúcar das frutas e a glicose é encontrada em cereais, legumes, raízes etc. A lactose,açúcar do leite, é outro membro da família
Re-finesse
Açúcar refinado é o produto industrial em que há o acréscimo de substâncias como cal e enxofre, que dão a brancura característica.O refino elimina os nutrientes da cana, vitaminas, minerais e proteínas que são encontradas no açúcar mascavo
Fonte: https://super.abril.com.br/