Há controvérsias sobre a origem do doce (alemã ou portuguesa), mas não se discute o saber da iguaria, que se apresenta aos olhos e à boca sempre da mesma forma: repleto de sabor!
Sonho simples assim!
Há controvérsias sobre a origem do doce (alemã ou portuguesa), mas não se discute o saber da iguaria, que se apresenta aos olhos e à boca sempre da mesma forma: repleto de sabor!
O sonho teria sido criado pelos portugueses, inspirados num doce alemão chamado berliner, normalmente recheado com frutas vermelhas (a iguaria lusitana usa creme pasteleiro no recheio). Também chamadas de ‘bolas de berlim’, o sonho é uma unanimidade enquanto doce que seduz todos os paladares. Sobre a origem alemã do doce, conta-se que um soldado teria sido deixado para trás durante uma batalha, por decisão dos companheiros que temiam ser atingidos por ‘fogo amigo’, tamanha a imprecisão do atirador no manuseio de uma arma. Em agradecimento, o soldado teria inventado um bolo no formato de uma bola de canhão. Há uma versão brasileira para o doce, que teria sido surgido na sequência do pão-doce, em algum momento da década de 1920. Os padeiros teriam criado o sonho a partir do aproveitamento da sobras de massa de pão. Os padeiros brasileiros faziam bolinhos, fritavam e recheavam com um creme feito de leite, gemas, açúcar, farinha de trigo, manteiga e essência de baunilha. Depois polvilhavam açúcar confeiteiro por cima. O padeiro Benjamin Abrahão é considerado um dos grandes divulgadores do sonho no Brasil.
CURIOSIDADE
Na Argentina e no Uruguai, são conhecidas como borlas de fraile, sendo recheadas com diversos doces e cremes e consumidas à hora do desjejum ou como acompanhamento do chimarrão. No Chile, são conhecidas como berlines. Foram introduzidas na América do Sul pelos europeus, juntamente com o hábito de fritar massas (como a cueca virada e bolinhos de chuva), tendo-se tornado parte das culinárias nacionais locais.
Fonte: d.odiario.com